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domingo, 11 de julho de 2010

Suvisa pesquisa alimentos em supermercados, onde constatou-se problemas como o uso de substâncias banidas pelo órgão.



Em um total de de 23,78% dos alimentos consumidos no Rio Grande do Norte apresentam irregularidades no que diz respeito ao uso de agrotóxicos. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (6), pela da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (Suvisa) da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

De acordo com as informações, que estão presentes no relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, foram baseadas na análise de 140 amostras de 20 variedades de alimentos (a lista inclui frutas, verduras, legumes e grãos) coletados em 11 supermercados de Natal, no ano de 2009. Deste total, 33 foram consideradas insatisfatórias.

Segundo a responsável pelo setor de alimentos da Suvisa e pela coordenação estadual do programa, Célia Farias, o estudo apontou irregularidades como o uso de agrotóxicos não autorizados para determinadas culturas e a utilização de substâncias banidas pela Anvisa. “O índice encontrado no Rio Grande do Norte foi inferior à média nacional, que é de 29%, entretanto, o resultado do estado foi suficiente para preocupar a Secretaria”, disse.
Um dos alimentos considerados mais problemáticos, segundo o relatório, foi o abacaxi, que apresentou quatro amostras insatisfatórias, de um total de sete analisadas. Outro alimento que também se destacou negativamente foi o pimentão, que também apresentou quatro amostras insatisfatórias, das sete analisados. As culturas que se destacaram por não possuir irregularidades foram as da banana, batata, cebola e feijão.

Segundo a coordenadora, todos os estabelecimentos fiscalizados pela equipe de pesquisa do Para em Natal apresentaram pelo menos uma amostra considerada insatisfatória. Entre os supermercados contemplados pela pesquisa estão o Nordestão de Cidade Jardim, o Extra de Capim Macio, Carrefour do Midway Mall e o Makro.

Com o resultado do relatório, o objetivo da Suvisa, segundo explica Célia Farias, é pressionar o Ministério Público para que este desenvolva um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que integre produtores rurais, supermercados e Ceasa. “A finalidade do TAC é possibilitar que o consumidor tenha acesso a alimentos saudáveis e que não coloquem em risco a saúde. A implantação do termo é uma meta que temos para o ano de 2010”, revelou.
Segundo Célia, a maioria dos alimentos analisados pela Suvisa no estado era de origem de outros estados, como Pernambuco, Bahia, Paraná e Paraíba. “Os alimentos oriundos do próprio Rio Grande do Norte, que representaram um número muito abaixo que os importados de outras regiões, eram procedentes de cidades como Ceará-Mirim, Touros, Assu e Natal”, disse.

Quais Cuidados

Para reduzir os resíduos tóxicos nas superfícies dos alimentos, a Suvisa recomenda que o consumidor lave os produtos antes do consumo. Também é importante atentar para os dados de identificação do alimento. “Conhecendo a origem do produto é mais fácil saber se ele foi cultivado de forma adequada”, revela Célia.

Outro detalhe que pode influenciar para a ingestão de menor quantidade de substâncias nocivas é a escolha de produtos “da época” ou produzidos por métodos de produção integrada (que recebe menos carga de agrotóxicos). Optar por alimentos orgânicos também é uma boa opção.

Fonte: Débora Ramos – site No minuto.com

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